
O setor de apostas no Brasil passou a ocupar posição de destaque global desde a regulamentação das apostas de quota fixa. De lá para cá, o país não só cresceu em receita e número de usuários, como também passou a figurar entre os três maiores mercados do mundo.
De acordo com dados publicados por José Francisco Manssur e Ana Carolina Monguilod no portal Poder360, nesta quarta-feira (25), o Brasil já colhe frutos concretos com essa expansão: somente em 2023, foram gerados mais de 300 mil empregos diretos e indiretos ligados ao setor de iGaming.
Um número que surpreende e desmonta parte das críticas generalizadas que ainda pairam sobre essa indústria.
Setor de apostas movimenta bilhões e cria empregos
Segundo o Statista, a receita mundial dos jogos online ultrapassou os US$ 100 bilhões em 2023. E o cenário é de alta contínua: a expectativa é que o setor de apostas alcance US$ 136 bilhões até 2029.
Com um crescimento tão expressivo, a geração de empregos acompanha esse ritmo. E no Brasil, ela é ainda mais significativa, justamente por conta das exigências da regulação.
A legislação atual determina que as operadoras que atuam no país mantenham sede, operação e sócios brasileiros. Isso estimula o surgimento de empresas legalizadas, contratando mão de obra nacional e fomentando novas especializações, como:
- Desenvolvedores de software de iGaming,
- Operadores de sites,
- Analistas de risco,
- Programadores de sistemas de apostas,
- Especialistas em segurança cibernética e
- Traders de apostas esportivas.
Atualmente, são 78 empresas autorizadas e em operação no país, consolidando o Brasil como uma das potências mundiais do segmento.
Diagnóstico contradiz estigmas sobre o setor

O artigo publicado por Manssur e Monguilod apresenta um retrato claro e embasado: o setor de apostas está longe de ser um problema, e sim um motor econômico crescente, que já está inserido na rotina de milhares de brasileiros, seja como fonte de renda, emprego ou investimento.
As críticas que tentam vincular as apostas a prejuízos sociais e econômicos perdem força quando confrontadas com dados oficiais.
O crescimento da arrecadação, a formalização de empresas e a criação de empregos ajudam a construir uma imagem mais realista de um setor que movimenta bilhões, mas que também gera oportunidades em diversas áreas profissionais.