
As bets no Mundial de Clubes têm se tornado um elemento visível e relevante na dinâmica do futebol internacional, e o Brasil se destaca como o país mais receptivo a esse tipo de parceria.
Com seus quatro representantes, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, ostentando casas de apostas como patrocinadoras master em seus uniformes, o país assume a dianteira entre as nações que abraçaram essa tendência no torneio.
Um levantamento feito pelo portal especializado Aposta Legal mostrou que 17 dos 32 clubes que disputaram o Mundial de Clubes contam com algum tipo de vínculo com empresas de apostas esportivas.
O protagonismo brasileiro nesse cenário é evidente. Nenhum outro país reúne tantos clubes com acordos tão explícitos e abrangentes com o setor de apostas.
Essa postura aberta não apenas reflete a regulamentação recente e ativa do Brasil no segmento, mas também a disposição dos clubes em diversificar suas fontes de receita em um momento de crescente profissionalização da gestão esportiva.
A América do Sul no mapa das bets no Mundial de Clubes
Dos 17 clubes com parcerias com casas de apostas, seis estão na América do Sul, sendo que quatro são brasileiros. Os outros dois são os gigantes argentinos Boca Juniors e River Plate.
Ainda assim, é o Brasil que mais chama atenção pelo volume e visibilidade das bets no Mundial de Clubes, tornando-se referência para clubes de outros países que ainda enfrentam barreiras regulatórias ou culturais para adotar esse modelo de financiamento.
Enquanto algumas regiões da Europa e da Ásia seguem mais cautelosas ou com leis restritivas em relação à publicidade de apostas, o Brasil se apresenta como um terreno fértil, com normas mais claras e abertura ao diálogo entre setor privado, entidades esportivas e governo.
O impacto da regulamentação no futebol
A legalização das apostas esportivas no Brasil, somada à exigência de licenciamento pelo Ministério da Fazenda, tem criado um ambiente mais seguro para parcerias de longo prazo.
Essa estrutura favorece tanto as casas de apostas quanto os clubes, que ganham previsibilidade e segurança jurídica ao fechar contratos.

No caso específico do Mundial, a visibilidade global oferecida pela competição impulsiona ainda mais o interesse das marcas.
Com os clubes brasileiros protagonizando a cena, o Brasil consolida sua imagem como o país que mais impulsiona as bets no Mundial de Clubes, tanto em termos de volume de patrocínios quanto de retorno de exposição.
Essa tendência também representa uma mudança cultural: os torcedores já se acostumaram com a presença dessas marcas e, em muitos casos, interagem diretamente com elas por meio de promoções, apostas em partidas e programas de fidelidade vinculados aos times do coração.
O que se observa é que as bets no Mundial de Clubes vieram para ficar, e o Brasil, com sua regulamentação consolidada e receptividade dos clubes, se posiciona como líder nesse novo capítulo da relação entre esporte e mercado.